Maguari, jo\u00e3o-grande, jaburu-moleque, cauau\u00e1, soc\u00f3-grande. E, no Pantanal, tabuiai\u00e1. Muitos nomes populares para uma ave s\u00f3, que pode ser encontrada em v\u00e1rias regi\u00f5es do Brasil, embora seja mais comum no Sul e na plan\u00edcie pantaneira. Tabuiai\u00e1 tamb\u00e9m \u00e9 o nome de uma\u00a0m\u00fasica que fiz em parceria com o cantor e compositor Guilherme Rondon<\/a>. Ela abre o disco Made in Pantanal<\/em>. O\u00a0CD foi todo gravado\u00a0num est\u00fadio montado na Fazenda Barra Mansa, \u00e0s margens do Rio Negro, no Pantanal Sul. Um dos melhores lugares do Brasil para quem quer observar a fauna e a flora pantaneiras, a Barra Mansa j\u00e1 recebeu diversos fot\u00f3grafos da National Geographic<\/em>, do Brasil e do exterior. Luciano Candisani<\/a> \u00e9 um dos que est\u00e3o sempre por l\u00e1.<\/p>\n

Tabuiai\u00e1 (a m\u00fasica) nasceu de um desafio proposto pelo Guilherme,\u00a0durante uma\u00a0roda de terer\u00e9 na Barra Mansa, tempos atr\u00e1s. O compositor Ivan Lins havia acabado de passar uns dias por ali, e deixado um belo texto no livro de visitas, falando de um fim de tarde de pescaria e de um tabuiai\u00e1 que acompanhara o barco dele o tempo todo. Guilherme tinha uma melodia e me perguntou se eu n\u00e3o queria fazer uma letra baseada na hist\u00f3ria. E nasceu Tabuiai\u00e1,\u00a0gravada agora por ele nesse belo disco – que, ali\u00e1s, comemora os 40 anos de carreira de Guilherme. Reconhecido no Brasil e no exterior, ele j\u00e1 teve m\u00fasicas gravadas\u00a0por uma variada gama de cantores, de Nana Caymmi\u00a0a Almir Sater. E, bem mais recente, pelo fen\u00f4meno Michel Tel\u00f3. Mas n\u00e3o h\u00e1 nada como ouvir o pr\u00f3prio compositor interpretando a sua obra. Para isso, basta clicar a\u00ed embaixo e ouvir Tabuiai\u00e1.<\/p>\n