Mesmo sem querer,\u00a0qualquer paulistano\u00a0j\u00e1 deve ter notado: de repente, no meio de uma pra\u00e7a qualquer da cidade,\u00a0aperece uma ave incomum: um pica-pau, um passarinho multicor, ou mesmo uma ave de rapina. Isso tem explica\u00e7\u00e3o. Apesar de ter se tornado uma megal\u00f3pole, com milh\u00f5es de pessoas, a capital \u00e9 rodeada por \u00e1reas de Mata Atl\u00e2ntica, algumas originais, outras reconstitu\u00eddas. Assim, a diversidade \u00e9 grande na maior cidade da Am\u00e9rica do Sul. Esse foi o tema de uma entrevista<\/a> que dei no programa de r\u00e1dio\u00a0Planeta Eldorado,\u00a0\u00a0comandado por Paulina Chamorro e Marcos Lauro (basta clicar no link). De quebra, muita m\u00fasica.<\/p>\n

No programa, no entanto, esqueci de citar o meu lugar preferido em S\u00e3o Paulo para observar aves. \u00c9 o Jardim Bot\u00e2nico<\/a>, na Zona Sul, perto do Jardim Zool\u00f3gico e do Zoo Saf\u00e1ri. As raz\u00f5es s\u00e3o v\u00e1rias. Al\u00e9m de uma enorme quantidade de aves na mata, o Jardim Bot\u00e2nico tamb\u00e9m tem lagos que recebem muitas aves aqu\u00e1ticas, como marrecas e gar\u00e7as. Com sorte, voc\u00ea consegue ver at\u00e9 mesmo esp\u00e9cies n\u00e3o t\u00e3o\u00a0comuns, como o lindo pav\u00f3 (Pyroderus scutatus), <\/em>ou o tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus<\/em><\/em>). Outros lugares excelentes na cidade s\u00e3o o Parque da Cantareira, a RPPN Curucutu, o Instituto Butantan\u00a0e o velho e bom Parque do Ibirapuera. Mas desses eu vou falando em outros posts.<\/p>\n