{"id":5702,"date":"2012-10-18T11:38:17","date_gmt":"2012-10-18T14:38:17","guid":{"rendered":"http:\/\/viajeaqui.abril.com.br\/national-geographic\/blog\/brasil-das-aves\/?p=5702"},"modified":"2016-11-24T02:04:04","modified_gmt":"2016-11-24T02:04:04","slug":"levantamento-de-avifauna-um-trabalho-fundamental","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2012\/10\/18\/levantamento-de-avifauna-um-trabalho-fundamental\/","title":{"rendered":"Levantamento de avifauna, um trabalho fundamental"},"content":{"rendered":"

 <\/p>\n

A rede de neblina ajuda na captura de esp\u00e9cimes para pesquisa<\/figcaption><\/figure>\n

Pesquisa cient\u00edfica e conserva\u00e7\u00e3o sempre andaram juntas. Entender as intera\u00e7\u00f5es de fauna e flora \u00e9 fundamental para o planejamento das a\u00e7\u00f5es em qualquer unidade, de uma RPPN (Reserva Particular do Patrim\u00f4nio Natural) a um parque nacional. O levantamento de avifauna est\u00e1 na base dessas a\u00e7\u00f5es. O pesquisador Paulo de Tarso Zuquim Antas e sua equipe realizam projetos assim por todo o pa\u00eds. O blog acompanhou um dia de trabalho dos pesquisadores em uma unidade de conserva\u00e7\u00e3o mantida pela empresa Fibria em Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia. A \u00e1rea est\u00e1 em processo de tornar-se uma RPPN, e guarda uma boa por\u00e7\u00e3o de Mata Atl\u00e2ntica em \u00f3timo estado de conserva\u00e7\u00e3o. Entre outras aves, vive ali o Glaucis dohrnii<\/em>, ou balan\u00e7a-rabo-canela, um pequeno beija-flor muito raro. Um outro trabalho, em paralelo, tenta analisar conectividade entre dois fragmentos florestais atrav\u00e9s de uma planta\u00e7\u00e3o de eucalipto.<\/p>\n

A rotina dos pesquisadores \u00e9 pesada, movida a muita paci\u00eancia, aten\u00e7\u00e3o e entusiasmo. O dia come\u00e7a muito antes de o sol nascer – quando as primeiras luzes aparecem, as redes de neblina j\u00e1 est\u00e3o instaladas em pontos estrat\u00e9gicos. Estas redes t\u00eam malhas fin\u00edssimas, de um material leve e macio, para n\u00e3o machucar as aves. De tempos em tempos, os pesquisadores se dividem para examinar as redes e coletar os esp\u00e9cimes que ca\u00edram nelas. Eles s\u00e3o pesados, medidos, recebem a marca\u00e7\u00e3o de uma anilha e em seguida voltam para a natureza. Esse processo leva alguns dias e \u00e9 repetido todos os anos. Os resultados, com o tempo, mostram n\u00e3o s\u00f3 a composi\u00e7\u00e3o da avifauna na \u00e1rea, mas tamb\u00e9m revelam muito sobre comportamento. A seguir, uma entrevista com o pesquisador Paulo de Tarso Zuquim Antas, falando um \u00a0pouco mais sobre este trabalho fundamental e tamb\u00e9m sobre a importante \u00e1rea de conserva\u00e7\u00e3o da Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n

Blog:<\/strong> Quais s\u00e3o os objetivos do trabalho realizado na futura RPPN Esperan\u00e7a do Beija-flor?<\/p>\n

Paulo de Tarso:<\/strong> Duas quest\u00f5es centrais vinculadas \u00e0 conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade na Mata Atl\u00e2ntica est\u00e3o sendo abordadas no trabalho realizado na futura RPPN e seu entorno. A primeira delas corresponde \u00e0 din\u00e2mica das comunidades nativas dentro do fragmento principal, onde est\u00e1 delimitada a futura RPPN. Apesar de seu tamanho, cerca de 1.700 ha, esse fragmento estava isolado fisicamente dos demais na regi\u00e3o antes da aquisi\u00e7\u00e3o pela Fibria, por estar envolvido por pastagens plantadas. Pastagens e outros ambientes abertos s\u00e3o evitados por uma s\u00e9rie de esp\u00e9cies florestais de animais, incluindo diversas aves. Esse comportamento foi adquirido ao longo da evolu\u00e7\u00e3o dentro de um ecossistema de mata cont\u00ednua. Tais esp\u00e9cies evitam cruzar ambientes n\u00e3o florestais, porque esses n\u00e3o oferecem recursos necess\u00e1rios para a vida do indiv\u00edduo ou possivelmente para evitar predadores.<\/p>\n

Quando a floresta era cont\u00ednua, ao se deparar com uma clareira essas esp\u00e9cies simplesmente contornavam a \u00e1rea aberta no interior da mata e continuavam seu deslocamento. Isso acontece ainda hoje em matas como na Bacia Amaz\u00f4nica ou nos grandes maci\u00e7os cont\u00ednuos de Mata Atl\u00e2ntica da Serra do Mar em S\u00e3o Paulo por exemplo.<\/p>\n

Ao fragmentarmos o ambiente florestal, envolvendo os remanescentes com pastagens e sistemas agr\u00edcolas n\u00e3o florestais, ele transforma-se em um sistema de ilhas isoladas entre si, cada uma portando um conjunto de indiv\u00edduos. As popula\u00e7\u00f5es das esp\u00e9cies que n\u00e3o cruzam ambientes abertos mant\u00eam-se como n\u00e1ufragos nessas ilhas, sem meios para atravessar o oceano. O resultado \u00e9 o aumento de cruzamentos entre indiv\u00edduos cada vez mais aparentados, ocasionando perda da variabilidade gen\u00e9tica da popula\u00e7\u00e3o, n\u00fameros de reprodutores insuficientes para manter popula\u00e7\u00f5es vi\u00e1veis e alta sensibilidade a varia\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas pontuais, capazes de levar \u00e0 extin\u00e7\u00e3o as popula\u00e7\u00f5es isoladas. Ocorre uma eros\u00e3o lenta da biodiversidade, muitas vezes despercebida por ocorrer em\u00a0 escala temporal de dezenas de anos.<\/p>\n

O trabalho no interior do fragmento, feito pela Funatura (Funda\u00e7\u00e3o Pr\u00f3-Natureza, uma ong sem fins lucrativos com sede em Bras\u00edlia e atua\u00e7\u00e3o em todo o pa\u00eds) com o apoio da \u00e1rea de Meio Ambiente Florestal da Fibria, visa verificar a sa\u00fade populacional das esp\u00e9cies florestais, com \u00eanfase naquelas j\u00e1 consideradas amea\u00e7adas, raras e as exclusivas (end\u00eamicas) do bioma Mata Atl\u00e2ntica. Conforme problemas s\u00e3o detectados, sugerir medidas capazes de evitar essa perda de biodiversidade.<\/p>\n

Al\u00e9m de avaliar esses par\u00e2metros, uma das medidas para reduzir o risco de perda de esp\u00e9cies \u00e9 aumentar a conectividade das popula\u00e7\u00f5es entre os fragmentos em escala regional. Para isso est\u00e1 sendo realizado, em conjunto com o Centro de Tecnologia da Fibria, um estudo usando corredores de eucalipto com sub-bosque adensado de vegeta\u00e7\u00e3o nativa.<\/p>\n

Nesse experimento foram deixadas faixas de plantio de eucalipto com pelo menos 120m de largura e 800m ou mais de comprimento sem serem colhidas em pontos estrat\u00e9gicos no entorno da RPPN e ligando-a a outros fragmentos. Implantado h\u00e1 3 anos, quando da colheita da madeira dos talh\u00f5es vizinhos, esses corredores mantiveram-se como faixas de floresta enquanto o novo ciclo de crescimento do plantio de eucalipto estava em seu in\u00edcio.<\/p>\n

Para verificar a efetividade do uso desses corredores foram usadas as esp\u00e9cies florestais de aves presentes em toda a sua extens\u00e3o. Um dos registros mais importantes foi a captura em rede ornitol\u00f3gica de um beija-flor Glaucis dohrnii, <\/em>esp\u00e9cie end\u00eamica da Mata Atl\u00e2ntica e amea\u00e7ada, no interior do corredor, a 400m da borda da mata mais pr\u00f3xima.<\/p>\n

Em 2011 foi associado um novo experimento nesses corredores, com o plantio de mudas de \u00e1rvores nativas em \u00e1reas onde a vegeta\u00e7\u00e3o nativa estava com baixa implanta\u00e7\u00e3o. Essa interven\u00e7\u00e3o visa efetuar o maior adensamento dos estratos inferior e m\u00e9dio nesses locais dentro do corredor, para avalia\u00e7\u00e3o quando da pr\u00f3xima colheita da madeira dos talh\u00f5es comerciais vizinhos em 2014.<\/p>\n

Tamb\u00e9m foi iniciado um estudo avaliando o papel das \u00c1reas de Preserva\u00e7\u00e3o Permanente (APP) com vegeta\u00e7\u00e3o nativa nessa conectividade regional desde a RPPN.<\/p>\n

Blog:<\/strong> H\u00e1 quanto tempo os estudos s\u00e3o realizados?<\/p>\n

Paulo de Tarso:<\/strong> Os trabalhos come\u00e7aram em mar\u00e7o de 2002, no in\u00edcio dos plantios de eucalipto em toda a \u00e1rea do entorno, substituindo as pastagens da antiga fazenda de pecu\u00e1ria.<\/p>\n

Blog:<\/strong> J\u00e1 existem resultados?<\/p>\n

Paulo de Tarso:<\/strong>\u00a0Na quest\u00e3o de conectividade, os resultados mostraram o uso dos corredores de eucalipto deixados para esse fim. Al\u00e9m do beija-flor florestal, outras 4 esp\u00e9cies florestais foram detectadas em seu interior pelas redes. Uma quinta esp\u00e9cie florestal colonizou o fragmento menor na borda oposta do corredor em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 RPPN, tamb\u00e9m mostrando o uso do mesmo ap\u00f3s seu estabelecimento.<\/p>\n

O anilhamento dos beija-flores j\u00e1 possibilita estimar sua popula\u00e7\u00e3o no local ao redor de 100 indiv\u00edduos. Essa \u00e9 a primeira estimativa populacional para a esp\u00e9cie, bem como s\u00e3o coletados dados in\u00e9ditos sobre a sua biologia e ecologia b\u00e1sica, ainda pouco conhecidas . S\u00e3o informa\u00e7\u00f5es fundamentais para a sua conserva\u00e7\u00e3o no local e em outros pontos de ocorr\u00eancia.<\/p>\n

Blog:<\/strong> Como a \u00e1rea da RPPN pode ser qualificada?<\/p>\n

Paulo de Tarso:<\/strong>\u00a0\u00c9 um fragmento de Mata Atl\u00e2ntica de baixada, uma floresta ombr\u00f3fila densa. Parte da \u00e1rea est\u00e1 em franco processo de recupera\u00e7\u00e3o depois de ter passado por extra\u00e7\u00e3o madeireira ampla at\u00e9 os anos de 1980. A prote\u00e7\u00e3o das suas bordas dos efeitos dessecantes de vento e insola\u00e7\u00e3o direta, atrav\u00e9s da substitui\u00e7\u00e3o de pastagens por plantios de eucalipto, auxiliou e acelerou essa recomposi\u00e7\u00e3o desde 2002<\/p>\n

Blog:<\/strong> Qual a sua import\u00e2ncia para o bioma Mata Atl\u00e2ntica e para a regi\u00e3o em que est\u00e1 inserida?<\/p>\n

Paulo de Tarso:<\/strong>\u00a0A RPPN \u00e9 o principal fragmento de Mata Atl\u00e2ntica de tabuleiro na regi\u00e3o entre o rio Jucuru\u00e7u e a divisa com o estado do Esp\u00edrito Santo. Sua import\u00e2ncia para a conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade regional \u00e9 patente, tamb\u00e9m sendo de grande significado para o bioma como um todo. O fato de abranger uma mata estruturada em terreno plano, de baixada, j\u00e1 \u00e9 significativo por si s\u00f3 pela raridade dessa forma\u00e7\u00e3o ter ficado intacta. Nas \u00e1reas planas o desmatamento foi mais intenso pela facilidade de acesso do que em regi\u00f5es montanhosas. O conjunto de esp\u00e9cies detectadas de aves, mam\u00edferos e flora demonstra ainda mais essa import\u00e2ncia.<\/p>\n

Blog:<\/strong> Al\u00e9m do Glaucis<\/em> dohrnii<\/em>, que outras aves amea\u00e7adas est\u00e3o presentes na reserva?<\/p>\n

Paulo de Tarso:\u00a0<\/strong>A lista total de esp\u00e9cies \u00e9 de 237 aves, das quais 27 (11% do total) constam em pelo menos uma das tr\u00eas listagens de amea\u00e7adas: brasileira (Minist\u00e9rio do Meio Ambiente), internacional (Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN) ou do Esp\u00edrito Santo (Secretaria do Meio Ambiente). Como a Bahia ainda n\u00e3o elaborou uma lista estadual e at\u00e9 o rio Jequitinhonha (mais ao norte de onde trabalhamos) h\u00e1 uma identidade biogeogr\u00e1fica do Esp\u00edrito Santo com o extremo sul baiano, a lista capixaba serve de refer\u00eancia.<\/p>\n

Tamb\u00e9m est\u00e3o presentes 17 aves (7% do total) consideradas raras na natureza naturalmente ou por efeito da a\u00e7\u00e3o humana, bem como 24 (10%) de esp\u00e9cies exclusivas da Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n

Essas listas s\u00e3o exclusivas e hierarquizadas, isto \u00e9, se uma ave consta da lista de amea\u00e7adas e \u00e9 end\u00eamica da Mata Atl\u00e2ntica, ela \u00e9 contada somente como amea\u00e7ada. O mesmo nas demais categorias. Desse modo, se somamos os tr\u00eas contingentes a futura RPPN apresenta 68 esp\u00e9cies de alta relev\u00e2ncia para a conserva\u00e7\u00e3o. Esse total significa 29% da listagem completa, mostrando sua signific\u00e2ncia no panorama regional e nacional de conserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade da Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n

Tangara seledon, ou sa\u00edra-sete-cores, uma das aves estudadas na regi\u00e3o<\/figcaption><\/figure>\n
O trabalho dos pesquisadores se inicia antes do sol nascer<\/figcaption><\/figure>\n
Dados do ambiente tamb\u00e9m s\u00e3o coletados<\/figcaption><\/figure>\n
As aves recebem uma anilha com marca\u00e7\u00e3o, depois s\u00e3o soltas<\/figcaption><\/figure>\n

 <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

  Pesquisa cient\u00edfica e conserva\u00e7\u00e3o sempre andaram juntas. Entender as intera\u00e7\u00f5es de fauna e flora \u00e9 fundamental para o planejamento das a\u00e7\u00f5es em qualquer unidade, de uma RPPN (Reserva Particular do Patrim\u00f4nio Natural) a um parque nacional. O levantamento de avifauna est\u00e1 na base dessas a\u00e7\u00f5es. O pesquisador Paulo de Tarso Zuquim Antas e sua […]<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":7817,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"jetpack_post_was_ever_published":false,"jetpack_publicize_message":"","jetpack_is_tweetstorm":false,"jetpack_publicize_feature_enabled":true,"jetpack_social_post_already_shared":false,"jetpack_social_options":[]},"categories":[8,10,11],"tags":[49,111,119,202,256],"jetpack_publicize_connections":[],"jetpack_featured_media_url":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2012\/10\/fibria12-1.jpg?fit=3642%2C2428","jetpack_sharing_enabled":true,"jetpack_shortlink":"https:\/\/wp.me\/p9jTRk-1tY","jetpack_likes_enabled":true,"jetpack-related-posts":[{"id":7356,"url":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2016\/01\/28\/pesquisadores-de-programa-de-conservacao-das-antas-fotografam-ave-muito-rara-da-mata-atlantica\/","url_meta":{"origin":5702,"position":0},"title":"Pesquisadores de programa de conserva\u00e7\u00e3o das antas fotografam ave muito rara da Mata Atl\u00e2ntica","date":"January 28, 2016","format":false,"excerpt":"O jacu-estalo \u00e9 uma lenda viva. Ave muito arredia, vive em trechos densos de mata e dificilmente se deixa notar. Mas quando se fala do jacu-estalo da Mata Atl\u00e2ntica capixaba (a subesp\u00e9cie Neomorphus geoffroyi dulcis ) a associa\u00e7\u00e3o mais correta \u00e9 com um pequeno fantasma. Seus registros s\u00e3o rar\u00edssimos \u2013\u2026","rel":"","context":"In "Aves"","img":{"alt_text":"","src":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2016\/01\/jacu_marca-1.jpg?fit=768%2C545&resize=350%2C200","width":350,"height":200},"classes":[]},{"id":2401,"url":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2012\/02\/07\/o-encontro-de-duas-amazonias\/","url_meta":{"origin":5702,"position":1},"title":"O encontro de duas Amaz\u00f4nias","date":"February 7, 2012","format":false,"excerpt":"O t\u00edtulo deste post foi roubado. Ou melhor, emprestado.\u00a0Ele \u00e9 uma inven\u00e7\u00e3o de Mario Cohn-Haft,\u00a0pesquisador do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia), que\u00a0participou no fim de 2011 de um\u00a0levantamento\u00a0das aves do sul do estado do Amazonas. Mas precisamente, nas cercanias da cidade de\u00a0Boca do Acre. E por que Encontro\u2026","rel":"","context":"In "Aves"","img":{"alt_text":"","src":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2012\/02\/foto-5-1.jpg?fit=553%2C832&resize=350%2C200","width":350,"height":200},"classes":[]},{"id":7921,"url":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2016\/12\/18\/legado-das-aguas-a-vida-selvagem-como-ela-e\/","url_meta":{"origin":5702,"position":2},"title":"Legado das \u00c1guas – a vida (selvagem) como ela \u00e9","date":"December 18, 2016","format":false,"excerpt":"\"Nunca achei que em S\u00e3o Paulo daria para encontrar\u00a0a floresta assim, a perder de vista\". As\u00a0palavras\u00a0vinham de um observador de aves. Acostumado a viajar para confins da\u00a0Amaz\u00f4nia e outras paragens inabitadas, ele demonstrava a surpresa de estar em um dos maiores trechos de Mata Atl\u00e2ntica preservada do pa\u00eds, a apenas\u2026","rel":"","context":"With 3 comments","img":{"alt_text":"","src":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2016\/12\/Legado_2016_27.jpg?fit=1200%2C800&resize=350%2C200","width":350,"height":200},"classes":[]},{"id":7139,"url":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2015\/04\/23\/casal-viaja-o-brasil-passarinhando\/","url_meta":{"origin":5702,"position":3},"title":"Casal viaja o Brasil passarinhando e educando","date":"April 23, 2015","format":false,"excerpt":"H\u00e1 hist\u00f3rias t\u00e3o ricas e v\u00edvidas que parecem fic\u00e7\u00e3o, enredo de filme, poesia - tudo junto e misturado. A trajet\u00f3ria do casal Renato Rizzaro e Gabriela Giovanka \u00e9 assim. Com garra e rala\u00e7\u00e3o, transformaram uma \u00e1rea em RPPN, na Mata Atl\u00e2ntica de Santa Catarina: a Reserva Rio das Furnas. At\u00e9\u2026","rel":"","context":"In "Aves"","img":{"alt_text":"","src":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2015\/04\/chifre-de-ouro-1.jpg?fit=1200%2C867&resize=350%2C200","width":350,"height":200},"classes":[]},{"id":5092,"url":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2012\/08\/25\/a-ave-mais-bonita-do-brasil\/","url_meta":{"origin":5702,"position":4},"title":"A ave mais bonita do Brasil","date":"August 25, 2012","format":false,"excerpt":"\u00abBeauty is truth, truth beauty,\u00bb \u2014\u00a0 that is all Ye know on earth, and all ye need to know.\u00a0 \"Beleza \u00e9 a verdade, a verdade a beleza\"- \u00c9 tudo o que h\u00e1 para saber, e nada mais.\u00a0Os versos de John Keats (em uma tradu\u00e7\u00e3o de Augusto de Campos) me vieram\u2026","rel":"","context":"In "not\u00edcias"","img":{"alt_text":"","src":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2012\/08\/Captura-de-Tela-2016-11-23-a\u0300s-23.30.31.png?fit=636%2C454&resize=350%2C200","width":350,"height":200},"classes":[]},{"id":7946,"url":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/2017\/01\/26\/cientistas-avancam-no-esforco-pela-conservacao-do-mutum-de-alagoas\/","url_meta":{"origin":5702,"position":5},"title":"Cientistas avan\u00e7am no esfor\u00e7o pela conserva\u00e7\u00e3o do mutum-de-alagoas","date":"January 26, 2017","format":false,"excerpt":"Considerado extinto na natureza, o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu) tem uma chance de voltar a ocupar trechos da Mata Atl\u00e2ntica do litoral nordestino. Um programa que envolve esfor\u00e7os de governos, de universidades e da sociedade civil pretende reintroduzir a ave em seu h\u00e1bitat natural, a partir de esp\u00e9cimes que sobrevivem em\u2026","rel":"","context":"Similar post","img":{"alt_text":"","src":"https:\/\/i0.wp.com\/brasildasaves.com.br\/wp-content\/uploads\/2017\/01\/unnamed-1-e1485439338224.jpg?fit=900%2C1200&resize=350%2C200","width":350,"height":200},"classes":[]}],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5702"}],"collection":[{"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=5702"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5702\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":7818,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/5702\/revisions\/7818"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/7817"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=5702"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=5702"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/brasildasaves.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=5702"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}