Estudo mapeia aves não-nativas em todo o mundo

Posted on: January 20, 2017, by :
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Pardal, espécie introduzida que se adaptou bem nos ambiente urbanos do Brasil. Foto: Zé Edu Camargo

Chamar uma ave de “invasora” não é só tecnicamente discutível. Também traz uma carga negativa – e as aves na maioria das vezes não escolheram ser introduzidas em um ambiente diferente daquele em que viviam. De todo modo, algumas encontram ótimas condições (oferta de alimento, ausência de competição ou de predadores naturais) e desenvolvem grandes populações em lugares onde não ocorriam. No Brasil, um exemplo fácil é o do pardal – ave europeia que se espalhou pelas cidades de todo o país, após ser introduzida – de propósito ou por acaso (na carona de navios), tanto faz. Agora um estudo publicado na revista Plos Biology mapeia os casos de introdução de espécies do ano 1500 ao 2000. E traz algumas conclusões muito interessantes. O fluxo de introduções aumentou em demasia após 1950, provavelmente em função do desenvolvimento do comércio de animais de estimação. E somente entre 1987 e 2000 ocorreram mais introduções do que nos 403 anos anteriores. Para entender o estudo, leia a reportagem publicada no site da UCL (University College London), instituição ao qual pertencem os pesquisadores que desenvolveram o estudo (junto com diversas outras instituições pelo mundo).

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Mapa de introduções – reprodução
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O periquito-de-encontro-amarelo, vítima do tráfico para abastecer os mercados de animais de estimação, foi introduzido em áreas da América do Norte onde não ocorria antes. Foto: Zé Edu Camargo

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